segunda-feira, 25 de novembro de 2013

(Re)descobertas

Oie pessoal, vim aqui dar uma passadinha rápida! Como vocês perceberam, finalizei meu posts franceses em agosto e em setembro fiz as ultimas atualizações da minha volta ao Brasil. Mas esse blog acabou virando um diário, e decidi que qualquer texto que eu escreva, inspirada pelo intercâmbio, vai vim parar aqui no blog. Então de vez em quando virei escrever algumas coisinhas pra matar a saudade! Hoje, vim falar de um sentimento que tive pela primeira vez na França, e que reapareceu aqui no Brasil! 


Há alguns meses atrás, ainda no meu lar francês, descobri uma reação, ou melhor, um sentimento muito curioso: enquanto falava com a minha família brasileira, mesmo que por alguns poucos minutos, meu coração se enchia de alegria e todos os aspectos pessoais melhoravam: meu humor com as pessoas, minha percepção diante das diferenças e principalmente, minha paciência nas dificuldades. Era como se eu descobrisse a sensação de alívio, após estar, sem perceber, vivendo fora do meu controle, do meu ambiente de segurança. 
Há algumas horas atrás, já no meu lar brasileiro, redescobri uma reação, ou melhor, um sentimento muito curioso: enquanto estava falando com a minha "mãe" francesa, mesmo que por alguns poucos minutos, meu coração se encheu de alegria e todos os aspectos do dia melhoraram, meu humor com as pessoas, minha percepção diante das diferenças e principalmente, minha paciência nas dificuldades. Foi como se eu descobrisse a sensação de alívio, após estar, sem perceber, vivendo fora do meu controle.
Ambos sentimentos foram enraizados e nutridos no mesmo lugar: o coração. Cinco meses depois de me separar de uma parte de mim, fico contente em perceber o quanto essa parte é ainda pulsante, importante e significativa
Só quem vive essa experiência percebe que o mundo se abre de uma maneira tão impressionante para o intercambista, que a gente compreende que, infelizmente, ele é grande demais pra podermos estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. 
Só quem vive essa experiência, junto á uma família estrangeira maravilhosamente e especialmente acolhedora, compreende que o mundo se abre de uma maneira tão impressionante para o intercambista, que a gente faz o impossível acontecer: ficamos em dois lugares ao mesmo tempo. 
O agente motivador disso é  único capaz de ser partilhado e multiplicado ao mesmo tempo, o único que atravessa super distâncias e o único que melhora o "impossível de se melhorar": o amor.